quinta-feira - 21 novembro 2024
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Filosofia

“A virtude da alma é a sabedoria, que é o que a aproxima de Deus”. Sócrates.

“A virtude da alma é a sabedoria, que é o que a aproxima de Deus”. Sócrates.
“A virtude da alma é a sabedoria, que é o que a aproxima de Deus”. Sócrates.

Ao se dar conta de que era um eleitor, Hyppolite Taine percebeu que não sabia nada sobre o que era bom ou mal para a França nem das ideologias em disputa. Resolveu não votar e começou a estudar o país. Após décadas, o maduro Taine lançou os cinco volumes da obra Origenes de la France Conteporaine (1985), monumental, uma das mais esclarecedoras de todos os tempo.

Saber primeiro para julgar depois. Sua obra influenciou gerações, inclusive Affonso Henriques de Lima Barreto. Mas a obra de Lima Barreto, mesmo virando filme, não pegou nas novas gerações. Cheios de ideias pré concebidas, o jovem brasileiro busca “mudar o mundo”, moldá-lo segundo sua própria idiotice e ficar inteligente só depois, quando se aposentar (ou provavelmente nunca).

Sim, no Brasil, cultura e inteligência são coisas para depois da aposentadoria. Quando todas as decisões estiverem tomadas, quando a massa de seus efeitos tiver se adensado numa torrente irreversível e a existência entrar decisivamente na sua etapa final de declínio, aí o cidadão pensará em adquirir conhecimento — um conhecimento que, a essa altura, só poderá servir para lhe informar o que deveria ter feito e não fez. Mas talvez nem isso. Antevendo as dores inúteis do arrependimento tardio, provavelmente ele fugirá do confronto, abstendo-se de julgar sua vida à luz do que agora velho, sabe.


“A virtude da alma é a sabedoria, que é o que a aproxima de Deus”. Sócrates.
“A virtude da alma é a sabedoria, que é o que a aproxima de Deus”. Sócrates.

Ao se dar conta de que era um eleitor, Hyppolite Taine percebeu que não sabia nada sobre o que era bom ou mal para a França nem das ideologias em disputa. Resolveu não votar e começou a estudar o país. Após décadas, o maduro Taine lançou os cinco volumes da obra Origenes de la France Conteporaine (1985), monumental, uma das mais esclarecedoras de todos os tempo.

Saber primeiro para julgar depois. Sua obra influenciou gerações, inclusive Affonso Henriques de Lima Barreto. Mas a obra de Lima Barreto, mesmo virando filme, não pegou nas novas gerações. Cheios de ideias pré concebidas, o jovem brasileiro busca “mudar o mundo”, moldá-lo segundo sua própria idiotice e ficar inteligente só depois, quando se aposentar (ou provavelmente nunca).

Sim, no Brasil, cultura e inteligência são coisas para depois da aposentadoria. Quando todas as decisões estiverem tomadas, quando a massa de seus efeitos tiver se adensado numa torrente irreversível e a existência entrar decisivamente na sua etapa final de declínio, aí o cidadão pensará em adquirir conhecimento — um conhecimento que, a essa altura, só poderá servir para lhe informar o que deveria ter feito e não fez. Mas talvez nem isso. Antevendo as dores inúteis do arrependimento tardio, provavelmente ele fugirá do confronto, abstendo-se de julgar sua vida à luz do que agora velho, sabe.

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Essas pessoas formam opiniões sem ter conhecimento suficiente, baseando-se em impressões difusas que se adaptam a fórmulas de sentido semelhante, sem esforço ou reflexão.

O cérebro desse tipo de formador de opinião carece de autoconsciência e busca apenas a ilusão de conhecimento através da assimilação imitativa de linguagem “cult”.

O “idiota presunçoso” é o tipo mais representativo de várias profissões, incluindo letras, ensino e jornalismo. Essas pessoas formam opiniões sem ter conhecimento suficiente, baseando-se em impressões difusas que se adaptam a fórmulas de sentido semelhante, sem esforço ou reflexão. Elas não conseguem explicar como chegaram a suas conclusões e justificam retroativamente suas opiniões com argumentos improvisados. Ao confrontá-las com dados e argumentos fundamentados, elas acreditam que estamos inventando pretextos para impor nossas próprias crenças.


O cérebro desse tipo de formador de opinião carece de autoconsciência e busca apenas a ilusão de conhecimento através da assimilação imitativa de linguagem “cult”.

O “idiota presunçoso” é o tipo mais representativo de várias profissões, incluindo letras, ensino e jornalismo. Essas pessoas formam opiniões sem ter conhecimento suficiente, baseando-se em impressões difusas que se adaptam a fórmulas de sentido semelhante, sem esforço ou reflexão. Elas não conseguem explicar como chegaram a suas conclusões e justificam retroativamente suas opiniões com argumentos improvisados. Ao confrontá-las com dados e argumentos fundamentados, elas acreditam que estamos inventando pretextos para impor nossas próprias crenças.

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Em nosso último artigo sobre Educação, falamos sobre criminalidade e violência nas escolas de Barueri. Mas qual a raiz desses problemas?

Em nosso último artigo sobre Educação, falamos sobre criminalidade e violência nas escolas de Barueri. Mas qual a raiz desses problemas?
Em nosso último artigo sobre Educação, falamos sobre criminalidade e violência nas escolas de Barueri. Mas qual a raiz desses problemas?

Na matéria anterior relatamos a morte de uma aluna que se envolveu em uma briga na escola. Ele pode ser lido aqui.

Em seu artigo sobre violência juvenil, o padre Paulo Ricardo aponta a deterioração da educação familiar e doméstica como uma das principais causas da crise moral atual e da violência juvenil. Ele argumenta que a pedagogia cristã busca preparar os indivíduos para virtudes e para o céu, enquanto a pedagogia moderna se tornou fragmentada e especializada em aprimorar habilidades específicas, a parte técnica de certas atividades e cita o padre Leonel Franca, reconhecido e premiado sacerdote e educador brasileiro:

“A marcha ascendente da criminalidade juvenil constitui um dos sintomas mais alarmantes da moderna vida social. Um vício orgânico desequilibrou a nossa pedagogia e as gerações que surgem acusam, com uma depressão do ideal humano, um abastardamento progressivo dos caracteres”

O sistema educacional brasileiro deixou de formar seres humanos completos e competentes, mas a deteriorização da educação vem de longa data.

O processo de dissolução dos ideais pedagógicos

A filosofia de Aristóteles foi toda baseada no realismo e ele buscou a verdade em todos os assuntos que se propôs estudar. Seus escritos foram redescobertos no século XII e foi a base fundante da nossa civilização ocidental, perdurando até os dias de hoje.

Aristóteles nasceu em 384 a. C. e morreu em 322 a. C.

Acontece que no final da Idade Média, vários eventos combateram o realismo, usando alegações subjetivas e relativizando as coisas. Esses pensadores inspiraram os filósofos modernos, como por exemplo Rousseau, que inspira a maior parte dos educadores atualmente.

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Em nosso último artigo sobre Educação, falamos sobre criminalidade e violência nas escolas de Barueri. Mas qual a raiz desses problemas?
Em nosso último artigo sobre Educação, falamos sobre criminalidade e violência nas escolas de Barueri. Mas qual a raiz desses problemas?

Na matéria anterior relatamos a morte de uma aluna que se envolveu em uma briga na escola. Ele pode ser lido aqui.

Em seu artigo sobre violência juvenil, o padre Paulo Ricardo aponta a deterioração da educação familiar e doméstica como uma das principais causas da crise moral atual e da violência juvenil. Ele argumenta que a pedagogia cristã busca preparar os indivíduos para virtudes e para o céu, enquanto a pedagogia moderna se tornou fragmentada e especializada em aprimorar habilidades específicas, a parte técnica de certas atividades e cita o padre Leonel Franca, reconhecido e premiado sacerdote e educador brasileiro:

“A marcha ascendente da criminalidade juvenil constitui um dos sintomas mais alarmantes da moderna vida social. Um vício orgânico desequilibrou a nossa pedagogia e as gerações que surgem acusam, com uma depressão do ideal humano, um abastardamento progressivo dos caracteres”

O sistema educacional brasileiro deixou de formar seres humanos completos e competentes, mas a deteriorização da educação vem de longa data.

O processo de dissolução dos ideais pedagógicos

A filosofia de Aristóteles foi toda baseada no realismo e ele buscou a verdade em todos os assuntos que se propôs estudar. Seus escritos foram redescobertos no século XII e foi a base fundante da nossa civilização ocidental, perdurando até os dias de hoje.

Aristóteles nasceu em 384 a. C. e morreu em 322 a. C.

Acontece que no final da Idade Média, vários eventos combateram o realismo, usando alegações subjetivas e relativizando as coisas. Esses pensadores inspiraram os filósofos modernos, como por exemplo Rousseau, que inspira a maior parte dos educadores atualmente.

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