Editorial

A família tradicional ocidental.

Mudanças

Mudanças bruscas, muito rápidas, para algo novo e que ainda não foi testado gera em todos uma certa insegurança. Aquele receio de que algo pode dar muito errado e causar danos irreversíveis ou que será muito difícil e custoso para consertar.

Isso é o que guia em grande parte as escolhas e ações das pessoas ditas conservadoras. O conservadorismo tem esse cuidado, principalmente quando se trata de mudar o rumo das coisas em larga escala atingindo toda a sociedade ou boa parte dela.

Dessa forma, conservadores preferem debater por mais tempo alguns temas que trazem incertezas, se perguntando se determinada lei ou algum tipo de experiência nova deve mesmo ser feita, afinal, não é porque é possível fazer algo que esse algo deve ser feito.

 

“Tradição significa conceder votos a mais obscura de todas as classes: nossos ancestrais. É a democracia dos mortos. A tradição recusa submeter-se a essa arrogante oligarquia que meramente ocorre estar andando por aí.” G. K. Chesterton
 

Democracia dos mortos

Os conservadores também defendem um tipo de democracia que o escritor G. K. Chesterton chamou de democracia dos mortos, onde as experiências e os pensadores do passado, já mortos, também são chamados para o debate atual, aproveitando de toda a experiência acumulada pelas gerações anteriores.

 

Sabedoria

Assim é possível saber se uma ideia em debate já foi testada antes e quais foram as consequências de tais ideias aplicadas nas gerações antes da nossa. A isso também chamamos de sabedoria: quando aprendemos com os erros cometidos por outros.