terça-feira - 22 outubro 2024
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O escândalo intelectual supremo, que é um país com quase 200 milhões de habitantes, com uma universidade em cada esquina, mas sem uma literatura de qualidade.

O escândalo intelectual supremo, que é um país com quase 200 milhões de habitantes, com uma universidade em cada esquina, mas sem uma literatura de qualidade.
O escândalo intelectual supremo, que é um país com quase 200 milhões de habitantes, com uma universidade em cada esquina, mas sem uma literatura de qualidade.

Se há algo que você gradualmente sente menos falta à medida que perde é a inteligência. Estou usando a palavra não no sentido comum de habilidades mensuráveis, mas sim na percepção da realidade. Quanto menos você percebe, menos percebe que não está percebendo. Normalmente, essa perda é acompanhada por um sentimento de satisfação, segurança e até mesmo infalibilidade. É claro: quanto menos inteligente você se torna, menos consegue lidar com contradições e dificuldades, e tudo parece explicável em poucas palavras.

Se essas palavras são respaldadas pela “intelligentzia” falante (mídia, artistas, professores universitários, políticos), meu caro, nada no mundo pode se opor à força avassaladora dos clichês que, em um estalar de dedos, respondem a todas as perguntas, dissipam todas as dúvidas e estabelecem, com total confiança, o império do consenso final. Refiro-me especificamente a expressões como

“desigualdade social”, “diversidade”, “fundamentalismo”, “direitos”, “extremismo”, “intolerância”, “tortura”, “medieval”, “racismo”, “ditadura”, “crença religiosa” e similares.

Se desejar, o leitor pode acrescentar outras palavras consultando brevemente as seções de opinião da chamada “grande imprensa“. No máximo, essas palavras se limitam a vinte ou trinta termos. Existe algo, entre o céu e a terra, que esses termos não expressem perfeitamente, não expliquem em detalhes mínimos, não se transformem em conclusões inquestionáveis que somente um louco ousaria contestar? A mente brasileira atualmente gira em torno dessas palavras, incapaz de conceber algo além do que esse limitado vocabulário pode abranger.


O escândalo intelectual supremo, que é um país com quase 200 milhões de habitantes, com uma universidade em cada esquina, mas sem uma literatura de qualidade.
O escândalo intelectual supremo, que é um país com quase 200 milhões de habitantes, com uma universidade em cada esquina, mas sem uma literatura de qualidade.

Se há algo que você gradualmente sente menos falta à medida que perde é a inteligência. Estou usando a palavra não no sentido comum de habilidades mensuráveis, mas sim na percepção da realidade. Quanto menos você percebe, menos percebe que não está percebendo. Normalmente, essa perda é acompanhada por um sentimento de satisfação, segurança e até mesmo infalibilidade. É claro: quanto menos inteligente você se torna, menos consegue lidar com contradições e dificuldades, e tudo parece explicável em poucas palavras.

Se essas palavras são respaldadas pela “intelligentzia” falante (mídia, artistas, professores universitários, políticos), meu caro, nada no mundo pode se opor à força avassaladora dos clichês que, em um estalar de dedos, respondem a todas as perguntas, dissipam todas as dúvidas e estabelecem, com total confiança, o império do consenso final. Refiro-me especificamente a expressões como

“desigualdade social”, “diversidade”, “fundamentalismo”, “direitos”, “extremismo”, “intolerância”, “tortura”, “medieval”, “racismo”, “ditadura”, “crença religiosa” e similares.

Se desejar, o leitor pode acrescentar outras palavras consultando brevemente as seções de opinião da chamada “grande imprensa“. No máximo, essas palavras se limitam a vinte ou trinta termos. Existe algo, entre o céu e a terra, que esses termos não expressem perfeitamente, não expliquem em detalhes mínimos, não se transformem em conclusões inquestionáveis que somente um louco ousaria contestar? A mente brasileira atualmente gira em torno dessas palavras, incapaz de conceber algo além do que esse limitado vocabulário pode abranger.

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Em uma cruel inversão, a culpa de suas humilhações não será atribuída àqueles que se recusam a aceitá-lo como um adulto, mas sim àqueles que o aceitam como uma criança. A família, que lhe deu tudo, pagará pelas maldades da multidão que exige tudo dele.

A juventude imbecil

por OLPC

Em uma cruel inversão, a culpa de suas humilhações não será atribuída àqueles que se recusam a aceitá-lo como um adulto, mas sim àqueles que o aceitam como uma criança. A família, que lhe deu tudo, pagará pelas maldades da multidão que exige tudo dele.
Em uma cruel inversão, a culpa de suas humilhações não será atribuída àqueles que se recusam a aceitá-lo como um adulto, mas sim àqueles que o aceitam como uma criança. A família, que lhe deu tudo, pagará pelas maldades da multidão que exige tudo dele.

Já acreditei em várias falsidades, mas há uma em particular da qual sempre fui imune: aquela que celebra a juventude como uma época de rebeldia, independência e amor à liberdade. Nunca dei importância a essa tolice, mesmo quando eu mesmo era jovem e ela me lisonjeava. Pelo contrário, desde cedo fui profundamente impressionado pela conduta dos meus companheiros de geração, observando o espírito de rebanho, o medo do isolamento, a subserviência à opinião dominante, o desejo de se sentir iguais e aceitos pela maioria cínica e autoritária, a disposição de abrir mão de tudo, de se prostituir, em troca de uma vaga no grupo dos “descolados”.

É verdade que os jovens muitas vezes se rebelam contra pais e professores, mas é porque sabem que, no fundo, eles estão do seu lado e nunca retaliarão suas agressões com força total. A luta contra os pais é uma farsa, um jogo de cartas marcadas, no qual um dos contendores luta para vencer e o outro o ajuda a vencer.


Em uma cruel inversão, a culpa de suas humilhações não será atribuída àqueles que se recusam a aceitá-lo como um adulto, mas sim àqueles que o aceitam como uma criança. A família, que lhe deu tudo, pagará pelas maldades da multidão que exige tudo dele.
Em uma cruel inversão, a culpa de suas humilhações não será atribuída àqueles que se recusam a aceitá-lo como um adulto, mas sim àqueles que o aceitam como uma criança. A família, que lhe deu tudo, pagará pelas maldades da multidão que exige tudo dele.

Já acreditei em várias falsidades, mas há uma em particular da qual sempre fui imune: aquela que celebra a juventude como uma época de rebeldia, independência e amor à liberdade. Nunca dei importância a essa tolice, mesmo quando eu mesmo era jovem e ela me lisonjeava. Pelo contrário, desde cedo fui profundamente impressionado pela conduta dos meus companheiros de geração, observando o espírito de rebanho, o medo do isolamento, a subserviência à opinião dominante, o desejo de se sentir iguais e aceitos pela maioria cínica e autoritária, a disposição de abrir mão de tudo, de se prostituir, em troca de uma vaga no grupo dos “descolados”.

É verdade que os jovens muitas vezes se rebelam contra pais e professores, mas é porque sabem que, no fundo, eles estão do seu lado e nunca retaliarão suas agressões com força total. A luta contra os pais é uma farsa, um jogo de cartas marcadas, no qual um dos contendores luta para vencer e o outro o ajuda a vencer.

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Essas pessoas formam opiniões sem ter conhecimento suficiente, baseando-se em impressões difusas que se adaptam a fórmulas de sentido semelhante, sem esforço ou reflexão.

O cérebro desse tipo de formador de opinião carece de autoconsciência e busca apenas a ilusão de conhecimento através da assimilação imitativa de linguagem “cult”.

O “idiota presunçoso” é o tipo mais representativo de várias profissões, incluindo letras, ensino e jornalismo. Essas pessoas formam opiniões sem ter conhecimento suficiente, baseando-se em impressões difusas que se adaptam a fórmulas de sentido semelhante, sem esforço ou reflexão. Elas não conseguem explicar como chegaram a suas conclusões e justificam retroativamente suas opiniões com argumentos improvisados. Ao confrontá-las com dados e argumentos fundamentados, elas acreditam que estamos inventando pretextos para impor nossas próprias crenças.


O cérebro desse tipo de formador de opinião carece de autoconsciência e busca apenas a ilusão de conhecimento através da assimilação imitativa de linguagem “cult”.

O “idiota presunçoso” é o tipo mais representativo de várias profissões, incluindo letras, ensino e jornalismo. Essas pessoas formam opiniões sem ter conhecimento suficiente, baseando-se em impressões difusas que se adaptam a fórmulas de sentido semelhante, sem esforço ou reflexão. Elas não conseguem explicar como chegaram a suas conclusões e justificam retroativamente suas opiniões com argumentos improvisados. Ao confrontá-las com dados e argumentos fundamentados, elas acreditam que estamos inventando pretextos para impor nossas próprias crenças.

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