Maximilien de Robespierre, jacobino, sanguinário, e líder da Convenção Montanhesa (que governou a França por um período durante a Revolução Francesa), foi preso pelos seus aliados no dia 27 de julho de 1794 e morto numa guilhotina no dia seguinte, em 28 de julho de 1794.
Aprendemos na escola e em muitos sites na internet que o período da Revolução Francesa foi algo maravilhoso. Não foi bem assim.
Como já mostramos aqui, este período foi de 1789 a 1815 e colocou abaixo a tradição, religião, mudou a forma de governo, teve vários golpes e causou grande convulsão social. Afinal, foi uma mudança drástica, imposta à sociedade de cima para baixo, nada natural. Os revolucionários eram inspirados pelos ideais do Iluminismo, que estava fazendo muito sucesso na época (e faz sucesso atualmente no Brasil, mesmo que você não perceba).
O que trouxe a Revolução? Guerras com outros países, crise econômica, fome, derrubada de governos que duravam pouco tempo, e grande agitação social. Claro, houve perseguição religiosa e a todos que resistissem aos ideais e às ações dos revolucionários, sendo milhares de pessoas mortas todos os anos por “crime de opinião”. Isso mesmo.
Observação 1: atualmente temos ouvido falar em gente sendo presa sem o devido processo legal e sem ter sido condenada no Brasil. A acusação é a mesma “crime de opinião”. Pois é, os revolucionários estão por aí, em cargos públicos causando estragos na sociedade até hoje.
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Robespierre era amante das teorias do iluminismo, jurista e deputado. Foi colocado no poder durante o governo dos jacobinos (Convenção Montanhesa), a ala radical da revolução.
Como todo revolucionário, ele acreditava saber o que é o melhor para todos, idealizou o que “era para o nosso bem” e passou a fazer qualquer coisa, qualquer coisa mesmo, para atingir seu objetivo (o bem maior) que nunca é alcançado, já que força a realidade mas é ela que se impõe.
O padre Paulo Ricardo explicou muito bem e de forma simples como funciona a mente revolucionária:
Robespierre governou como um autocrata (que é quando um indivíduo passa a governar segundo seus próprios interesses), desejava o novo homem, queria impor uma nova organização para a sociedade e instaurou o Terror na França, promovendo as maiores atrocidades em nome da “virtude revolucionária”. Sempre para o seu bem, claro…
Em dois anos à frente do governo, Robespierre matou mais de 50.000 franceses! Acabou sendo preso e guilhotinado pelos seus próprios parceiros revolucionários.
Observação 2: para identificar um revolucionário, basta observar se ele costuma usar o sinal de punho cerrado para o alto, ou se ele defende Marx, Che Guevara ou Paulo Freire, ou se usa o símbolo da foice e martelo. Estes são sinais claros de que está diante de um revolucionário, mas há muitos outros sinais.
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