No período da Revolução Francesa conhecido como Reino do Terror, em 1794, 16 irmãs carmelitas do Mosteiro de Compiègne foram condenadas à morte na guilhotina por se recusarem a abandonar sua devoção religiosa. Essa trágica história tornou-se conhecida como o “Diálogo das Carmelitas” e foi retratada em livros, peças teatrais e filmes.
Durante a Revolução Francesa, aproximadamente 50.000 pessoas foram vítimas do terror (ou seja, foram ass@ssind4s, em média 100 por dia nas praças da França), e nem mesmo as freiras de Compiègne foram poupadas. O governo jacobino estabeleceu instituições de controle, como a Comuna Popular, o Tribunal Revolucionário e o Comitê de Salvação Pública (algo muito semelhante hoje em dia conhecido como”combate à fake news” e ao “discurso de ódio”), para eliminar aqueles considerados inimigos da revolução. O Comitê de Salvação Pública (perceba como o instrumento usado para perseguir e m@tar vem sempre com um nome bonitinho, assim como “defender a democracia”) de Compiègne acusou o mosteiro carmelita de abrigar mulheres que não aderiam à ideologia revolucionária.
Os revolucionários de hoje fazem o mesmo e acusam todos que discordam deles de serem fascistas e dignos de serem atacados ou presos sem piedade ou um julgamento justo.
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O iluminismo inspirou a Revolução Francesa
As irmãs carmelitas foram acusadas de fanatismo por dedicarem suas vidas totalmente à religião, em vez de à ideologia do Estado.
Elas receberam intimações para abandonar a vida religiosa, mas se recusaram a fazê-lo. Em vez disso, optaram por fazer o voto de martírio, aceitando a morte como consequência de sua fé.
No momento da execução, as freiras caminharam em direção ao cadafalso, cantando o Veni Creator Spiritus. Cada uma delas enfrentou a morte com serenidade e coragem, recusando-se a gritar ou chorar. A madre, Madre Teresa de Santo Agostinho, de 78 anos, pediu para ser a última a morrer, para encorajar suas companheiras até o último momento.
A história das carmelitas guilhotinadas inspirou diversas adaptações literárias e cinematográficas (como o livro Diálogo das Carmelitas, escrito por Georges Bernanos e o filme de mesmo nome), destacando seu amor e heroísmo diante da perseguição religiosa durante a Revolução Francesa. Seu sacrifício é lembrado como um exemplo de devoção e coragem diante da opressão.
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